Encerramos nesta semana a 1ª
etapa da Campanha de popularização do teatro e da dança de BH, e como muitas
peças, as nossas mudaram de teatro. “Quem tem medo da velhice?” encerrou sua
participação na campanha deste ano na última segunda feira, “O genro que era
nora” fará 02 apresentações neste fim de semana no Barreiro (Teatro do Colégio
São Paulo da Cruz, dias 02/02 e 03/02, às 20h30 ), e então segue para a sala Juvenal Dias (Palácio das Artes, segunda a quarta, às 20h30), e “A bruxinha que
era boa”, passa para o Teatro da Biblioteca Pública (localizada ao lado da
Praça da Liberdade, sábados e domingos, às 16h).
Como fizemos um post para cada
peça de nosso grupo que participa da campanha de 2013, não poderíamos deixar nossa
infantil de fora, pois além de ser um clássico da literatura infantil, a
história está no grupo, em forma teatral, há 16 anos.
|
Em cena: Maria Elis (Fredegunda), Melânya Fiaux (Fedelha), Paloma Paeiros (Ângela), Shirley Barreto (Caolha) e Henry Gomes (Bruxo Belzebu III) |
Maria Clara Machado nasceu em
Belo Horizonte, em 03 de abril de 1921, e morreu em Ipanema/Rio de Janeiro, em
30 de abril de 2001. Em 1949, foi para Paris, e lá teve contato com o teatro e a
dança. Ao voltar para o Brasil, tentou montar um teatro amador, por ter muito
jeito com crianças. Em 1951, acabou por montar um grupo que apresentava peças
para a comunidade, e assim surgiu o Teatro Tablado.
A escola formou mais de 5 mil
atores em 50 anos de existência, tais como Malu Mader, Claudia Abreu, Miguel Falabella e Marieta Severo – esta tendo
feito parte da primeira turma.
Em 1955, Maria Clara escreveu “Pluft,
o fantasminha”, seu texto mais montado. Após esta, a autora escreveu mais de 25
peças, e, entre elas, “A bruxinha que era boa” (1958).
|
Em cena: Paloma Paeiros, como bruxinha Ângela |
|
Em cena: Kaique Andrade, como Pedrinho |
"A bruxinha que era boa", é um clássico que conta a história de um grupo de bruxas que tem por dever, a prática do mal. Entre elas, encontra-se Ângela, uma bruxinha boa que sonha em ganhar a vassourinha a jato, que será dada à rainha das feiticeiras, ou seja, para a bruxa mais malvada. Sob o comando do líder, o Bruxo Belzebu III, as outras bruxas tentam ensina-la a fazer maldade, sob a pena de ser eternamente presa na torre de piche. O que acontecerá?
|
Em cena: Shirley Barreto (Caolha), Maria Elis (Fredegunda), Jackie Bertoline (Bruxa Chefe), Henry Gomes (Bruxo Belzebu III) e Melânya Fiaux (Fedelha) |
|
Em cena: Henry Gomes, como Bruxo Belzebu III e Paloma Paeiros, como bruxinha Ângela |
Na atual montagem, entram em cena a Bruxa chefe - bruxa instrutora (interpretada por Jackie Bertoline), Bruxo Belzebu III (Henry Gomes) Bruxa Caolha - a pior de todas (Shirley Barreto), Bruxa Fredegunda (Maria Elis), Bruxa Fedelha (Melânya Fiaux), Bruxinha Ângela - a bruxa boazinha (Paloma Paeiros) e o menino Pedrinho (Igor Lemos e Kaique Andrade).
|
Em cena: Shirley Barreto, como Caolha, e Maria Elis, como Fredegunda |
|
Em cena: Henry Gomes, como Bruxo Belzebu III e Shirley Barreto, como Caolha |
Em cartaz há 16 anos em Belo Horizonte, com direção de Dirceu Alves, a peça já foi apresentada para várias escolas de BH e para o público em geral da capital e cidades próximas, como Nova Lima, Contagem e Brumadinho. Apostando sempre no contato com o público, durante a encenação, há muita interação com a platéia. E as gargalhadas e torcida, são sempre garantidas!
|
Elenco de "A bruxinha que era boa": Maria Elis (Fredegunda), Jackie Bertoline (Bruxa Chefe), Shirley Barreto (Caolha), Melânya Fiaux (Fedelha), Paloma Paeiros (Ângela) e Kaique Andrade (Pedrinho) |